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Esta "trilogia de cinco livros" é uma série de ficção científica repleta de sarcasmo e ótimas tiradas que começou como um programa de rádio e virou até filme.

Da Wikipédia:

O livro conta a história de Arthur Dent, um típico inglês que, num dia que pode ser considerado tudo menos típico, descobre não só que Ford Prefect, um de seus melhores e únicos amigos, é um extra-terrestre, mas também que a Terra está prestes a ser destruída pelos Vogons (uma raça alienígena extremamente burocrática e mal-vista em toda a Galáxia que adora torturar seus prisioneiros lendo poemas que eles mesmos escreveram) para dar espaço a uma nova via intergaláctica.

Com a ajuda de Ford, Arthur foge momentos antes da demolição do planeta, pegando carona clandestinamente em uma das espaçonaves Vogons. Quando a presença indesejável dos dois é detectada, o comandante da Frota de Demolição Vogon, Prostetnic Vogon Jeltz, não hesita em expulsar e abandoná-los à deriva no espaço. Mas, em um incrível golpe de sorte, a dupla é resgatada pela nave Coração de Ouro, comandada por Zaphod Beeblebrox, presidente da Galáxia e Trillian, a terráquea que fugiu com Zaphod, logo depois de tê-lo conhecido em uma festa, seis meses antes da demolição da Terra. Outro personagem de destaque na trama é Marvin, o robô maníaco-depressivo, cujo desprezo pela vida só não se compara à sua depressão crônica e ao tamanho de sua inteligência.

Assim começa a jornada de Arthur Dent e Ford Prefect pelo Universo em busca da Pergunta Fundamental da Vida, do Universo e Tudo Mais, sempre guiados por um fantástico livro de viagens: O Guia do Mochileiro das Galáxias.

Separei um trechinho do último livro que eu li (não, ainda não li os cinco), A Vida, O Universo e Tudo Mais. É uma parte do Guia que explica como voar. Segue:

"Há toda uma arte, ou melhor, um jeitinho para voar.
O jeitinho consiste em aprender como se jogar no chão e errar.
Encontre um belo dia e experimente.

A primeira parte é fácil.

Ela requer apenas a habilidade de se jogar pra frente, com todo seu peso, e o desprendimento para não se preocupar com o fato de que vai doer.
Ou melhor, vai doer se você deixar de errar o chão.
Muitas pessoas deixam de errar o chão e, se estiverem praticando da maneira correta, o mais provável é que vão deixar de errar com muita força.

Claramente é o segundo ponto, que diz respeito a errar, que representa a maior dificuldade.

Um dos problemas é que você tem que errar o chão acidentalmente. Não adianta errar o chão de forma deliberada, porque você não irá conseguir. É preciso que sua atenção seja subitamente desviada por outra coisa quando você está a meio caminho, de forma que você não pense mais a respeito de estar caindo, ou a respeito do chão, ou sobre quanto isso irá doer se você deixar de errar.
É reconhecidamente difícil remover sua atenção dessas três coisas durante a fração de segundo que você tem à sua disposição. O que explica por que muitas pessoas fracassam, bem como a eventual desilusão com esse esporte divertido e espetacular.
Contudo, se você tiver a sorte de ficar distraído no momento crucial por, digamos, lindas pernas (tentáculos, pseudópodos, de acordo com o filo e/ou inclinação pessoal) ou por uma bomba explodindo por perto, ou por notar subitamente uma espécie muito rara de besouro subindo num galho próximo, então, em sua perplexidade, você irá errar o chão completamente e ficará flutuando a poucos centímetros dele, de uma forma que irá parecer ligeiramente tola.

Esse é o momento para uma sublime e delicada concentração.

Balance e flutue, flutue e balance.

Ignore todas as considerações a respeito de seu próprio preso e simplesmente deixe-se flutuar mais alto.

Não ouça nada que possam dizer nesse momento, porque dificilmente seria algo de útil.
Provavelmente dirão algo como: "Meu Deus, você não pode estar voando!"
É de vital importância que você não acredite nisso: do contrário, subitamente estará certo.

Flutue cada vez mais alto.

Tente alguns mergulhos, bem devagar no início, depois deixe-se levar para cima das árvores, sempre respirando pausadamente.

NÃO ACENE PARA NINGUÉM.

Quando você já tiver repetido isso algumas vezes, perceberá que o momento da distração logo se torna cada vez mais fácil de atingir.
Você pode, então, aprender diversas coisas sobre como controlar o seu vôo, sua velocidade, como manobrar etc. O truque está em não pensar muito naquilo que você quer fazer. Apenas deixe que aconteça, como se fosse algo perfeitamente natural.

Você também irá aprender como pousar suavemente, coisa com a qual, com quase toda a certeza, você irá se atrapalhar - e se atrapalhar feio - em sua primeira tentativa."
Para quem ficou interessado, os cinco livros são O Guia do Mochileiro das Galáxias, O Restaurante do Fim do Universo, A Vida, o Universo e Tudo Mais, Até Mais, e Obrigado pelos Peixes! e Praticamente Inofensiva, sendo que o último tem sua história independente dos outros quatro.



Lembrem-se: DON'T PANIC. ;)



Recebi esse poema por e-mail e pelo que dei uma olhada parece que realmente foi escrito pelo Oswaldo Montenegro. Como achei muito bonito, resolvi postar aqui no Blog ^^
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Metade

E que a força do medo que tenho não me impeça de ver o que anseio...
Que a morte de tudo em que acredito não me tape os ouvidos e a boca...
Porque metade de mim é o que eu grito, Mas a outra metade é silêncio.

Que a música que ouço ao longe seja linda, ainda que tristeza!
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada, mesmo que distante!
Porque metade de mim é partida... Mas a outra metade é saudade.

Que as palavras que eu falo não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos...
Porque metade de mim é o que ouço... Mas a outra metade é o que calo.

Que essa minha vontade de ir embora se transforme na calma e na paz que eu mereço.
Que essa tensão que me corrói por dentro seja um dia recompensada.
Porque metade de mim é o que penso, Mas a outra metade é um vulcão!

Que o medo da solidão se afaste, e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável!
Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso que eu me lembro ter dado na infância...
Porque metade de mim é a lembrança do que fui! Mas a outra metade eu não sei...

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais...
Porque metade de mim é abrigo, mas a outra metade é cansaço.

Que a arte nos aponte uma resposta, mesmo que ela não saiba.
E que ninguém a tente complicar, porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer!
Porque metade de mim é a platéia. E a outra metade é a canção.

E que a minha loucura seja perdoada...
Porque metade de mim é amor...
E a outra metade... também!

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