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Californication

De uns tempos para cá se iniciou uma discussão sobre a crescente qualidade da t.v., de como ela está superando o cinema atual e de que é isso que está causando a queda nas bilheterias americanas.
Se isso é ou não verdade não será discutido aqui, mas um dos grandes responsáveis por essa discussão é o canal Showtime.
Showtime tem em sua programação três das melhores séries da atualidade: Weeds, Dexter (umas das melhores de todos os tempos), e Californication.
O retorno de David Duchovny às telas é sem dúvida nenhuma a melhor estréia da temporada.
É a primeira comédia efetivamente engraçada em anos, ao mesmo tempo em que não deixa a desejar a nenhum drama dos mais complexos.
Apesar do moralismo americano ter feito com que ela fosse chamada de "a coisa mais pornográfica na televisão para a qual você não tem que digitar o número do seu cartão de crédito para assistir", você não vai ver nada que já não tenha sido visto por aqui, ainda que ela continue sendo uma série para adultos. Mas o que poderia ser dito sobre uma série que começa com sexo oral sendo feito por uma freira no altar de uma igreja?
Sexo, drogas e rock ‘n roll do começo ao fim. Principalmente sexo, muito sexo.
O jeitinho da garota Becca (Madeleine Martin) é adorável, Madeline Zima definitivamente cresceu, a trilha sonora é impressionante (Não, ela não inclui Californication) e Hank Moody é meu novo herói.
É claro que a série não é perfeita, mas nenhum desses defeitos é o suficiente para contaminá-la. Bill (Damian Young) é insuportável, mas aparece pouco; a subtrama envolvendo Charlie (Evan Handler) e a secretária não empolga, mas tem seus momentos; todos os clichês californianos estão ali, mas a série não tem Califórnia no nome à toa; e diminuíram o uso da câmera amadora nas cenas.
O principal defeito, porém, parece ser a sem sal Karen (Natascha McElhone) e a total falta de química entre ela e Duchovny. Só que na segunda metade da temporada você percebe que o principal relacionamento de Moody parece ser consigo mesmo.
Com programas assim na t.v. quem vai querer pagar quinze reais para ver um filme vagabundo no cinema?
E que venha a segunda temporada.




Cena "Vale a pena ver de novo": O soco na cara. (Na hora vocês vão entender)

5 comentários:

Eu escrevi esse post antes de ver o último episódio da temporada.
Agora, depois de assistir, eu não sei se eu passo a amar a série ou a odiá-la.
Sem spoilers aqui, não se preocupem.
O episódio é sensacional até o minuto final, mas aquele finalzinho me deixou sem ter o que pensar.
Se interpretado de uma maneira é genial, mas de forma literal é estúpido.
O pior que a resposta só no ano que vem.
Pelo menos eles definitivamente me deixaram morrendo de vontade de ver a próxima temporada.

06 novembro, 2007 12:24  

Putz, como você escreve mal.

06 novembro, 2007 15:30  

Agora, comentando de verdade:

Eu fiquei deprimida com esse seu post, sabe, porque eu não tenho como ver essa maldita série e eu fiquei, tipo, MUITO curiosa.

Daí, agora, você vem e faz esse comentário que me deixa mais curiosa ainda.

E eu já imaginei 4574578 mil coisas para a cena que você falou no post, mas tenho certeza que falhei em todas elas. xD

06 novembro, 2007 15:32  

Le, tu sabe que eu sou pobre e não consigo assistir estas coisas! ._.

e, é, eu não consigo ler Californication sem ouvir a voz do Anthony :roll:

06 novembro, 2007 21:07  

Nossa, todo mundo pobre aqui.
Sempre se dá um jeitinho, não precisa ficar sem ver a série...
Amigos são para essas coisas. (aquele que chegava de bicão na casa de um amigo toda semana para ver Lost :roll:)
Não tem nada de mais na cena final, não precisa ficar imaginando coisas, Lilith. É algo já bem estabelecido na série desde o início, só que você sempre fica na dúvida.
Mas eu fico por aqui antes de spoilerar(?)todo mundo.

E, Nine, acho que é por isso mesmo que não usaram Californication. Mas tem outras do RHCP na trilha sonora...

Btw, ela estreia daqui a pouco na Warner.

06 novembro, 2007 21:19  

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