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jeghbe` thlInganpu`

Buenas, queridos leitores e colegas. Este é, possivelmente, meu primeiro post aqui. Aliás, possivelmente não, provavelmente. A minha intenção inicial era fazer alguns apontamentos socio-culturais, intra e extra Bedê, acerca de fatores que implicam, por ex., na recente publicação sonserina. Maaaass... andei conversando com alguns contatos sobre um segundo assunto, um tanto mais interessante que o primeiro, e resolvi falar sobre ele então.

Lembram-se do Diário de Tom Riddle? Bem, é claro que se lembram, que pergunta mais besta a minha. O tema é... o desejo de vencer a morte. O modo mais fácil, é claro, é deixando algo imortalizado, uma obra, um feito, um nome marcado na lembrança coletiva. Michelangelo venceu a morte com sua arte; Newton com suas descobertas, sua ciência; Hitler com seu horror. Quando pequena, me perguntando acerca da morte e da vida, me deparei pela primeira vez com a questão "Há algo além desta vida?", e hoje, depois de muitos anos, acabo por crer que nossa consciência se esvai, depois do fatídico episódio final. É claro que não há como saber, é absolutamente impossível, de modo que quase todas as pessoas acabam por temer aquele momento não mapeado. Então a questão é: como não morrer completamente? Essa é como uma certeza, creio, de que sua vida não foi em vão. Uma preocupação minha desde os 10 anos de idade.


A primeira idéia de Riddle, como todos vocês bem sabem, foi escrever. Ele escreveu em um diário quem ele era, mantendo-se assim... vivo, de certo modo. Aí vem uma segunda questão, que é a de um personagem vivo. Vamos, pense agora no seu personagem favorito de Harry Potter ou de qualquer outra história, o seu personagem favorito. Pense nele por um momento. Agora me diga se não é como se o conhecesse, como se... como se ele realmente fosse vivo? Vivo. É aquela mesma história de O Mundo de Sofia. Bob Esponja não pode morrer, por ex., porque ele está vivo dentro das lembranças de milhares de pessoas. Ser lembrado é, de certo modo, estar vivo. Então Riddle fez de si próprio um personagem.

A mim também me agrada escrever, e certa vez escrevi uma poesia sobre isso, que transcrevo a seguir (Ah, sim, meu bom amigo Le sugeriu que eu postasse alguns de meus versos...).

"Deixo palavras escritas
como quem deixa-se,
n'um fruto de sangue ou n'um feito.

Meu feito grande
é abstrato.
Eu sou pensamento.

Sou pensamento,
emoção e lágrima,
lágrima em letras de grafite."

Então chegamos uma questão um pouco mais complexa. Se para, de certo modo, se imortalizar, eu posso me valer de tornar-me um personagem, preciso saber quem eu sou. Quem eu sou? Essa é uma das perguntas mais complexas que já encontrei. De modo que, para finalizar este post, eu quero propor algo. Ponha-se diante de um espelho por alguns momentos e se pergunte: "quem sou eu?". Veja bem, eu não digo "O que eu faço?", "Qual o meu nome?" ou "O que eu sinto?", mas... simples e completamente "Quem sou eu?". Caso encontre alguma resposta, por favor, compartilhe conosco. É uma questão profunda de auto-conhecimento, e exige... muito de nós mesmos. Eu, até hoje, não faço idéia de quem eu seja, mas ainda me pergunto... eu me pergunto sempre... Quem sou eu?

Qapla'
~Uhura

1 comentários:

Tu é a uhura! xD
Ok, brincadeiras à parte, é realmente complicado encontrar a si mesmo. Conseguir alcançar esse feito é praticamente o mesmo que descobrir um real sentido para a vida! =)

07 abril, 2008 15:08  

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