Vivo num mundo irreal, imaginário, que não existe.
A imagem que faço de mim mesmo é longe da real.
Falta propósito, sobram delírios.
Vivo em estática, sigo por inércia.
Estou em constante estado de negação, me escondendo em minha própria lama.
Tenho medo de mim mesmo, medo do que posso fazer, do que sinto, de quem sou.
Fujo da única coisa que pode me salvar.
Corro para o lado oposto.
Minha alma grita, meu corpo chora.
A fuga e a negação já não são suficientes, me perdi em minhas próprias besteiras.
Antes não saia do lugar, agora eu afundo.
Estou afogando no lago de bobagens que criei.
Já não há escapatória.
Nem a morte me agrada.
Mas a vida já acabou.
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Você é emo, Léo!
Enfim, sabe, isso me lembrou de uma frase que eu acho que, dependendo da circunstância em que for usada, faz TODO o sentido:"Embora quem esteja quase morto está vivo, quem está quase vivo está morto". Bem, é um caso a se pensar.
"Vivo num mundo irreal, imaginário, que não existe." Falando em Não-existência... por que você acha que eu me auto-intitulo Verdade Absoluta, hein? Porque ela não existe. É assim que me sinto. Quem não existe: o mundo ou eu? Não sei, um é reflexo do outro. Se o meu mundo não existe, eu sou um reflexo da não-existência.
Bem,essa é uma das coisas que você já escreveu que eu mais gostei. Etc.
Anônimo disse...
29 março, 2008 22:55
Emo é a vovózinha. Obrigado.
Leonardo Sales disse...
29 março, 2008 23:11
EMO! xD
tsmotta disse...
07 abril, 2008 15:14